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SaaS, um serviço à medida da sua empresa
O SaaS (Software as a Service) é um conceito incontornável do nosso tempo que deverá estar no topo da agenda de prioridades das empresas que necessitem de utilizar software, mas que não tenham tempo nem recursos para se preocupar com manutenções, servidores, conectividade, etc. O SaaS é a solução ideal para quem pretenda ?apenas utilizar um serviço? e se queira focar no que verdadeiramente interessa: o negócio. Colocar este conceito em prática pode representar inúmeros benefícios. Descubra quais são ao longo do texto.
Segundo a Microsoft ?o Software as a Service (SaaS) recorre a uma infraestrutura de cloud computing [computação em nuvem] para disponibilizar uma aplicação a vários utilizadores, independentemente da sua localização, substituindo assim o modelo tradicional de uma aplicação por computador. O SaaS permite que as actividades sejam geridas a partir de uma localização central num modelo de um para vários e inclui a arquitectura, o pricing, as parcerias e as características de gestão.? Também a reputada consultora Gartner se debruça sobre a questão, não se coibindo de incluir a noção de SaaS no seu Glossário de TI e definindo-o como ?software que é disponibilizado e gerido remotamente por um ou mais fornecedores em que o fornecedor disponibiliza software com base num conjunto de definições comuns de código e de dados. Esse software é consumido num modelo de um para vários pelos utilizadores, a qualquer hora e em qualquer altura, numa base de pay-for-use ou através de uma subscrição baseada em métricas de utilização.? Destas definições poder-se-ão extrair várias ilações, mas destacaremos duas: a) O SaaS é algo de plenamente actual e constitui uma temática central para os fazedores de opinião no campo das novas tecnologias de informação; b) no modelo SaaS o fornecedor de software responsabiliza-se por toda a estrutura necessária para a disponibilização do sistema, incluindo servidores, conectividade, cuidados com a segurança da informação, etc., sendo que o cliente utiliza o software via internet, através da cloud, pagando um valor pela utilização, facto esse que pode ser altamente benéfico para este último.
No entanto, os benefícios de optar por um modelo deste tipo estão longe de ficar por aqui. Quando comparado com o modelo tradicional de distribuição de produtos de software ? no qual o cliente adquire a licença de uso e se responsabiliza pela instalação e manutenção do mesmo ? o modelo SaaS conta ainda com as seguintes vantagens para o cliente:
- Não exige que este crie uma estrutura e tenha de capacitar os profissionais para manter o sistema em funcionamento, podendo estes focar-se exclusivamente no negócio;
- Terá apenas de se preocupar com o acesso e a utilização da aplicação. As tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção ou backup cabem ao fornecedor dos serviços;
- Permite uma abordagem gradual de implementação, podendo esta ser expandida caso se obtenha um retorno positivo do investimento realizado, reduzindo o risco e o tempo para a obtenção de retorno sobre esse investimento;
- Permite combater o desperdício e limitar os gastos de acordo com as necessidades do negócio. Se o cliente não usa não paga;
- A implementação pode ser feita com pouca dependência das equipas de TI, não existindo disputa de prioridade com outros sistemas críticos para a empresa;
- As aplicações SaaS estão disponíveis a partir de qualquer computador ou dispositivo, a qualquer altura e em qualquer lugar. Uma vez que a maior parte das pessoas está familiarizada com a internet, as aplicações SaaS tendem a contar com elevadas taxas de adopção e com uma curva de aprendizagem mais reduzida.
A popularidade do SaaS está assim a crescer de forma bastante significativa no seio das empresas e o futuro deste paradigma de distribuição parece estar assegurado. As pressões orçamentais relativas à aquisição de software, a elevada complexidade e os custos excessivos de manutenção parecem estar a ficar cada vez mais para trás à medida que as empresas aumentam a sua familiaridade e conforto no que toca à utilização deste modelo. De acordo com números apresentados pela Gartner, o crescimento do mercado de SaaS irá permanecer elevado ao longo de 2015, com o investimento neste modelo a atingir os 22 mil milhões de dólares. Também segundo a IDC, empresa que se dedica à realização de estudos de mercado, a distribuição de SaaS irá ultrapassar significativamente a distribuição tradicional de produtos de software, crescendo de forma cinco vezes mais rápida do que o mercado de software como um todo. Em particular a IDC afirma que, em 2015, aproximadamente 1 dólar em cada 6 dólares gastos em software "em pacote" e 1 dólar em cada 5 dólares gastos em aplicações serão consumidos via modelo SaaS. Para Jeffrey Kaplan, Director da consultora THINKstrategies e grande defensor do Cloud Computing e do modelo SaaS "já não se trata de perguntar que modelo é este e quais as razões para o adoptarmos?. A adopção do SaaS atingiu um outro nível ?porque mitiga o risco e fornece múltiplas razões para as pessoas acederem rapidamente ao software". Ainda segundo Kaplan " o SaaS fornece às organizações um caminho simples para acelerar o time-to-value e para a obtenção de um ROI mensurável". Terminamos com uma pergunta ao leitor? Posto isto, não será tempo de começar a pensar no SaaS como uma solução válida para as necessidades da sua empresa?
O Futuro passa pelo SaaS
Para percebermos melhor o conceito de SaaS basta pensarmos no nosso caso pessoal como consumidores, e em concreto nos serviços de Internet e televisão que muitos de nós estão habituados a subscrever mensalmente. Como utilizadores estamos acostumados a pagar pelo número de canais a que temos acesso na nossa TV ou pelo tipo de Internet que uma determinada operadora nos disponibiliza, sendo que a infraestrutura, digamos assim, é disponibilizada por essa operadora. Por vezes, essas operadoras desenham "pacotes" para grupos de utilizadores com gostos semelhantes, sendo que quantos mais utilizadores subscreverem um determinado pacote, mais competitivo se pode tornar o preço. Com isto viabilizam-se os serviços que cabem no bolso dos assinantes. Ora um princípio semelhante pode ser aplicado ao mercado de Software. Tal como o subscritor de serviços de internet e televisão procura o serviço que mais lhe convém, também as empresas procuram as soluções que melhor se adequem às suas necessidades e lhes permitam melhorar a competitividade e eficiência e ao mesmo tempo reduzir custos. Tal pode ser conseguido através da computação em nuvem (cloud computing) e de um conceito que lhe está directamente associado, o SaaS (Software as a Service). O SaaS permite que as empresas utilizem o software via internet (através da nuvem), pagando um valor pela sua utilização, sendo que os custos inerentes a toda a estrutura, incluindo servidores, conectividade, custos de manutenção, etc. ficam a cargo de quem fornece o serviço. Empresas de diversos segmentos têm utilizado este tipo de serviço para conquistar diferenciais competitivos, conseguindo reduzir custos e passando a contar com sistemas que se caracterizam por uma elevada disponibilidade e escalabilidade e que evoluem à medida que o próprio negócio evolui. As empresas estão cada vez menos interessadas em investir fortunas em software e cada vez mais apostadas em investir em soluções que lhes permitam optimizar as operações de negócio. O SaaS permite que as empresas alterem a sua estratégia de TI, oferecendo respostas mais rápidas às mudanças do mercado e às suas necessidades. Num mundo cada vez mais interconectado, há cada vez mais empresas adeptas do SaaS e que exigem um maior número de alternativas dentro deste modelo. Para além disso, com esta exigência vão influenciar as demais, gerando um efeito em rede. Os fornecedores de software, por sua vez, assistindo a este cenário, vão-se movimentar de forma mais acelerada, ampliando o número de ofertas de SaaS no mercado. O vector resultante é uma maior adopção deste modelo nos próximos anos. |