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SaaS, uma Introdução Descontraída para um Assunto Sério

Esta é uma situação totalmente ficcional criada especialmente para este jornal, e qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência. As personagens que a integram bem como os locais referidos são um produto integral da imaginação do autor. Ou talvez não!

Num restaurante panorâmico, em plena Baía de Luanda, Amílcar e Samuel, dois empresários e amigos de longa data que devido a circunstâncias da vida não se viam há algum tempo colocam a conversa em dia. Uma vez abordadas as questões habituais relativas à família e filhos e discutidos os resultados da última jornada do Girabola, eis que chega a altura de falar de negócios. Claramente se percebe que um parece estar bem mais à vontade nesta vertente da conversa do que o outro. Um parece feliz e bafejado pelos ventos da fortuna e o outro parece algo preocupado. Já de seguida perceberemos a razão dessa inquietação.

Samuel - Tenho um grande problema em mãos. Sei que o futuro está na tecnologia, preciso de automatizar a minha empresa e necessito urgentemente de comprar vários softwares específicos, mas não tenho disponibilidade financeira para o fazer! Custam uma verdadeira fortuna e neste momento não posso fazer tal investimento. Não sei como dar a volta à situação!

Amílcar - Comprar software, mas porquê comprar quando podes alugar? Já ouviste falar em Cloud Computing e em SaaS?

Samuel - Alugar software? Como quando vais de férias e alugas uma casa de praia ou como quando alugas um carro no estrangeiro para passear? Isso é uma brincadeira! Nunca ouvi tal coisa e não me parece que resolva o meu problema!

Amílcar - Digo-te já que é possível alugar software e digo-te mais, é algo que faço há vários anos na minha empresa e com excelentes resultados. A solução de que necessitas chama-se Software as a Service ou, se preferires em português, Software como um Serviço.

Samuel - Software as a Service? Confesso que conseguiste captar a minha atenção, fala-me lá um pouco mais sobre isso?

Amílcar ? Ao recorreres ao Software as a Service deixas de ter necessidade de comprar o software e passas a ?alugá-lo? a um fornecedor externo que remotamente, a partir de uma localização central, se vai responsabilizar por tudo, incluindo manutenção e suporte. Apenas tens de te preocupar com a utilização! A única coisa de que necessitas é de uma boa conectividade para receberes o ?serviço? através da net. E mais, só pagas o que utilizas. Quando não estás a usar não estás a pagar. Foi por esta razão que eu reduzi drasticamente os custos de TI da minha empresa, passei a alugar a tecnologia em vez de a comprar! Mas não é só com o Software que se pode fazer isto. Com a própria Infraestrutura e Plataformas Informáticas da tua empresa também é possível fazer a mesma coisa: Para além do SaaS existe também o PaaS (Platform as a Service) e o IaaS (Infrastructure as a Service). E o bom disto tudo é que o custo é muito menor e apenas tens de te preocupar em usufruir do que te é colocado à disposição!

Samuel ? Isso parece-me bastante interessante, mas SaaS, IaaS, PaaS, confesso que essas siglas me baralharam um pouco.

Amílcar ? Percebo, é muita informação para tão pouco tempo e precisas de assimilar. Mas para ajudar a clarificar um pouco mais, vou fazer-te uma sugestão. E se lesses este texto que aqui tenho.

Samuel ? Estás a falar deste aqui, SaaS, PaaS e IaaS, serviços low cost à disposição da sua empresa? Vamos a isso, pode ser que de facto esteja aqui a solução para os meus problemas.

SaaS, PaaS e IaaS, serviços low cost à disposição da sua empresa

Numa questão de poucos anos o cloud computing ganhou um espaço muito próprio e tornou-se uma tecnologia capaz de afectar a vida quotidiana das pessoas e das empresas. Habituámo-nos a repetir e a utilizar este conceito numa base diária e para consubstanciar esta ideia basta pensarmos que os nossos ficheiros pessoais estão armazenados na cloud, sociabilizamos através de aplicações presentes na cloud e nos nossos smartphones e tablets correm poderosas aplicações que recorrem à mesma via. Constituindo um dos maiores avanços tecnológicos dos últimos anos, o cloud computing está a alterar a forma como as empresas consomem as tecnologias de informação e os serviços que lhe estão associados. Se, por um lado, fornece escalabilidade para a implementação dos vários serviços de TI necessários a uma organização, por outro promete reduzir drasticamente os custos desses serviços ao ponto de podermos dizer que, actualmente, em comparação com o que se passava há apenas alguns anos, através da cloud tornou-se possível disponibilizar autênticos serviços low cost em benefício do orçamento das empresas. Assim, em detrimento de investirem fortunas na compra de tecnologia, como por exemplo no software e nos servidores de que necessitam, as empresas passam a ?alugá-la? sob a forma de serviços. Nesses serviços que podem ser disponibilizados via cloud computing incluem-se o SaaS (Software as a Service), o PaaS (Platform as a Service) e o Iaas (Infrastructure as a Service). Em seguida procuraremos estabelecer as principais diferenças entre estes três modelos.

SaaS (Software as a Service)

O SaaS (Software as a Service) constitui provavelmente a forma mais popular de cloud computing e envolve a utilização da web para a disponibilização de aplicações que são geridas por um fornecedor e cujo interface é acedido pelo cliente. A maior parte das aplicações pode correr a partir de um web browser sem que sejam necessários downloads ou instalação. O SaaS substitui o modelo tradicional de uma aplicação por computador e permite que as actividades sejam geridas pelo fornecedor a partir de uma localização central num modelo de um para vários, eliminando a necessidade de correr e instalar aplicações em computadores individuais. O SaaS facilita a vida ao cliente na medida em que este deixa de se inquietar com as questões inerentes à manutenção e ao suporte, pois a totalidade do processo é gerido pelo fornecedor incluindo aplicações, tempo de execução, dados, middleware, sistema operativo, virtualização, servidores, armazenamento e rede. Aqui, a palavra-chave é ?utilizar?. Acrescente-se ainda que embora este modelo forneça pouca ou nenhuma customização, no SaaS o cliente apenas tem de se preocupar com a conectividade relativamente ao serviço online de que está a usufruir.

IaaS (Infrastructure as a Service)

Através do IaaS (Infrastructure as a Service), o cliente em detrimento de comprar software, servidores, ou equipamento de rede pode ?alugá-los? a um fornecedor externo, usufruindo de um serviço que habitualmente é facturado de acordo com a quantidade de recursos consumidos. Basicamente, a troco de uma determinada quantia, o fornecedor permite que o cliente instale um servidor virtual na sua infraestrutura de TI. O cliente não terá de se preocupar em criar servidores ou em gerir camadas de virtualização, mas fornece ou define o sistema operativo, as aplicações, dados, etc. Em comparação com o SaaS, aqui o cliente tem de gerir aplicações, dados, tempo de execução, middleware e o sistema operativo. A cargo do fornecedor fica a gestão da virtualização, dos servidores, discos rígidos, armazenamento e rede. O que os utilizadores ganham com a IaaS é uma infraestrutura sobre a qual podem instalar quaisquer plataformas que julguem necessárias.  

PaaS (Platform as a Service)

Considerado por alguns como o mais complexo dos três modelos de distribuição de serviços, o PaaS destina-se a fornecer recursos informáticos através de uma plataforma. O PaaS transforma o desenvolvimento, teste e implementação de aplicações em algo mais simples, rápido e eficaz em termos de custos, acabando com a necessidade de comprar as camadas subjacentes de hardware e software. No PaaS o fornecedor externo gere o tempo de execução, o middleware, o sistema operativo, a virtualização, os servidores, o armazenamento e a rede, mas a cargo daquele que ?aluga? este serviço fica a gestão das aplicações e dos dados. Ao recorrer ao PaaS o utilizador não tem de se preocupar com o sistema operativo ou com a plataforma na qual a sua aplicação está a correr. Este constrói a aplicação, define e cria a estruturas de armazenamento e faz o upload para a plataforma, pagando apenas pelo que utiliza.

Este modelo de distribuição de serviços é altamente escalável e os utilizadores não têm de se preocupar com os upgrades da plataforma ou com a eventualidade do seu site ficar ?em baixo? durante a manutenção.  

Por fim apresentamos um quadro que visa tornar mais clara a separação de responsabilidades em cada um dos modelos entre aquele que fornece o serviço e aquele que o utiliza. Para além do IaaS, PaaS e SaaS, o quadro considera ainda o modelo On-Premises que coloca a responsabilidade integral pelo processo nas mãos do cliente.

Esquema

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